Já aqui e aqui me referi à previsível situação económica e financeira negativa que vai ser gerada pela gestão da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
Os pormenores que saíram no "Jornal das Caldas" desta semana, sobre o relatório de gestão de 2014 desta câmara e o seu debate na Assembleia Municipal, confirmam que há motivos de preocupação. Vamos a eles, em discurso directo, seguindo o alinhamento do "Jornal das Caldas":
"O resultado líquido do exercício do Município em 2014 situou-se no valor negativo de 2,1 milhões de euros. Face ao resultado líquido do exercício de 2013, cujo valor foi negativo em 433 mil euros, podemos concluir que, com o resultado negativo de 2014, se começa a verificar uma situação global negativa incómoda," - Manuel Nunes (PS),
"A dívida total da autarquia era em finais de 2014 de mais de sete milhões de euros, mais dois milhões do que em 2013." - Edgar Ximenes (MVC).
"É uma tendência que se agravou desde o ano passado e que pode piorar com o pagamento da compra da Expoeste e a concessão do património termal (...) Por outro lado, obras que há muito são essenciais para o desenvolvimento do concelho continuam adiadas: Parque Urbano, arranjo das entradas da cidade, Parque de Feiras e Mercados, estrada Caldas/Santa Catarina/Benedita, instalações adquiridas à Fábrica Bordalo Pinheiro, Museu Nacional da Cerâmica, Posto de Vacinação Médico-Veterinário, 1.ª Circular, melhorias das condições de trabalho da Assembleia Municipal e gabinetes para a oposição." - Vítor Fernandes (PCP).
"Caldas da Rainha continua a ter saúde financeira mas a preocupação aumenta porque continuamos a ter pouca capacidade de arrecadar receita." - Braz Gil (CDS).
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