domingo, 31 de agosto de 2014

Revisitando a Nazaré... e a Casa Pires

 
... Ou, melhor, o Sítio. Vista do miradouro, a Nazaré é mais interessante do é quando vista de muito perto, com a sua paisagem simétrica. A igreja, a Igreja de Nossa Senhora da Nazaré, é um edifício muito interessante por dentro e por fora. E a "Casa Pires" (de nome completo "Casa Pires A Sardinha", com site aqui) é local de peregrinação regular.


O Sítio, a Igreja de Nossa Senhora da Nazaré e, à direita, a Casa Pires (de cujo site foi retirada esta fotografia)

Não sendo entusiasta da caldeirada, a Casa Pires é o único local onde me desloco para a comer e, talvez mais do que o peixe fresco que este simpático restaurante propõe, é um prato absolutamente notável. Cuja apreciação faz, mesmo, esquecer a visão horrenda, numa mesa ao lado, de um casal de jovens a comerem sardinhas assadas regadas a Coca-Cola. Ou mesmo o aspecto desértico do Sítio quando os comerciantes, mesmo em Agosto, levantam estranhamente as suas bancas mal cai a noite.
Depois, o que também não deslumbra, antes pelo contrário, numa descida à própria Nazaré, é o acolhimento enfadonho e desdenhoso com que me deparo no pomposo "Taverna do 8 ó 80".
É um restaurante da moda, com uma lista extensa de gins "gourmet", onde já jantei e fui só para beber e que, nesta visita, tratou os dois clientes com um desinteresse sobranceiro.
A casa estava cheia de pessoas a jantar, que decerto terão merecido outras atenções, e dois espanhóis que na esplanada se deixaram ficar com dois copos de vinho foram melhor tratados do que os dois portugueses que lá deixaram quase 20 euros por dois desses gins "gourmet". Não devem precisar de clientes, possivelmente. Destes não precisam, pelo menos.

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