Contei aqui um caso, infelizmenten vulgar, que me aconteceu: o carteiro que, sem tocar, enfia na caixa do correio um aviso a dizer que "não atendeu", relativo a um objecto "volumoso". Nesse dia, fê-lo bem à vista, sem ter parado para tocar. Não tocou, não verificou se era atendido, não preencheu o aviso (que já trazia preenchido) e foi-se embora.
Contactei de imediato o serviço telefónico "Siga", de reencaminhamento de correspondência, a quem citei o número do objecto postal constante do aviso, para o ir levantar num posto de correios que não o pardieiro que serve de "estação central" para as Caldas da Rainha. E o reencaminhamento foi logo marcado.
Ontem, e de facto numa situação de "não atendeu", o carteiro deixou um aviso relativo a uma carta registada, que poderia ser levantada na dita "estação central" a partir das 8h35 de hoje.
Conhecedor do conteúdo da correspondência, não telefonei ontem para o serviço "Siga" mas fi-lo hoje de manhã, por volta das 8h20.
Para meu espanto, só depois das 8h35 é que poderia pedir o reencaminhamento. Porque a carta ainda não tinha regressado à estação e, portanto, não constava do sistema.
Ou seja: o tal objecto "volumoso" que em teoria me poderia ser entregue em mão se o carteiro tivesse tocado, nunca saiu da estação e por isso já constava do sistema quando o carteiro ainda andava - em teoria! - a transportá-lo!
Confirma-se portanto que o "não atendeu" dos objectos "volumosos" é uma pura e simples mentira numa situação duvidosa que é reiterada e impunemente praticada.
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