O PS chegou ao governo da nação em 1995 e exerceu o poder de forma praticamente absoluta até 2002.
Entre 2003 e 2005, governou o PSD de Durão Barroso/Santana Lopes, que um presidente da República do PS demitiu.
Entre 2005 e 2011, o PS voltou a ter o controlo absoluto do poder governamental.
Foram 14 anos de poder absoluto (descontando esse intervalo de dois anos, que pouco mudou relativamente ao que o PS deixara no Estado).
Em 2011, em desespero de causa e de calças na mão, o PS pediu a intervenção da negregada "troika".
Ainda nem passaram dois anos.
O PS conseguiu branquear os seus 14 anos de governo e com a imprescindível colaboração de vários amigos "úteis", como se nada tivesse existido até ao apelo à "troika".
E como se não fosse sua a bizarra figura de um ex-chefe máximo que, em ano e meio, passou de primeiro-ministro de Portugal a chefe de vendas de uma empresa farmacêutica multinacional. A quem a administração do Estado que também chefiou deu alguns milhões a ganhar.
E como se não fosse sua a bizarra figura de um ex-chefe máximo que, em ano e meio, passou de primeiro-ministro de Portugal a chefe de vendas de uma empresa farmacêutica multinacional. A quem a administração do Estado que também chefiou deu alguns milhões a ganhar.
Estaline ficou como símbolo máximo do chefe político que podia manipular os factos e os registos históricos, apagando-os da memória colectiva. O PS português já conseguiu fazer melhor do que ele.
Com um pouco de sorte, o PS ainda há-de dar o passo seguinte: chegar ao ponto em que há-de conseguir eliminar fisicamente os seus opositores.
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