Segundo a "Gazeta das Caldas", que noticiou com grande desvelo a preparação contestação dos Queselixeatroikistas nas Caldas da Rainha, é este o seu caderno reivindicativo: 'No manifesto, que irão distribuir na manifestação – e que foi apresentado em conferência de imprensa na passada sexta-feira – referem que não aguentam mais o “roubo e a agressão”. Os cidadãos estão contra o desfalque nas reformas, com as ameaças de despedimentos e com os postos de trabalho destruídos. “Indignamo-nos com o encerramento das mercearias, dos restaurantes, das lojas e cafés dos nossos bairros, com a junta de freguesia que desaparece, com o centro de saúde que fecha, com o encerramento das valências do nosso hospital e a privatização do termalismo caldense, com as escolas cada vez mais pobres e degradadas”, dizem. No manifesto, o grupo faz também referência aos impostos disfarçados de taxas, aumento de propinas e portagens, e indigna-se contra o estado a que chegou a Lagoa de Óbidos e as falsas promessas.'
Neste abundante derrame de demagogia, onde quase nem faltam o mau tempo e o proverbial par de botas, não se faz referência ao aumento brutal do preço da água e ao desinvestimento na manutenção e conservação das redes locais de abastecimento de água (Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha) e electricidade (EDP).
Acho estranho. Porque a população caldense anda bem "lixada" com isto... Eles é que não, portanto.
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