Este tipo de coisas é como os piolhos. Aparecem mesmo nas cabeças mais limpas, manifestam-se, precisam de ser caçados e depois fica o problema resolvido.
De vez em quando há um secretário de Estado, um ministro ou um presidente de uma Câmara que estão falhos de imaginação ou que vão atrás de cantos de sereia ou de outras prodigalidades e o resultado dá nisto, ignorando que não há estruturas de pós-produção em Portugal, que a mão-de-obra é cara e que ninguém vem de Hollywood, de "Bollywood" ou de outras paragens quaisquer para filmar cá e depois ter de ir para outras paragens na fase da pós-produção.
Portugal foi um país atraente, a certa altura, para fazer cinema. Mas bastaram a queda do Muro de Berlim e a possibilidade de aceder livremente às estruturas cinematográficas já industriais de alguns países do Leste europeu para fazer com que Portugal deixasse de o ser. Isto para os "pobrezinhos", porque as produções de maior orçamento encontram muito melhor em Inglaterra.
Das "cidades do cinema", em Cascais ou no Algarve, aos apregoados investimentos dos "amigos" vindos das Américas tem aparecido um pouco de tudo. Já só faltava "Bollywood"...
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