Será, acho eu, impensável que um fabricante de perfumes e/ou de gel de banho lance um produto novo sem qualquer tipo de estudo de mercado, mais ou menos exaustivo. Sobretudo se se trata de um grande fabricante, por muito que os custos de um produto por acaso mal sucedido se possam diluir nos resultados globais.
Um fabricante de menor dimensão, quase artesanal, com uma menor estrutura de custos, uma maior atenção aos pormenores e uma capacidade de inovação mais rápida, poderá mais facilmente dispensar esse exame à opinião dos consumidores.
Por isso, há qualquer coisa de estruturalmente errado quando um grupo empresarial de grandes dimensões que vende livros (que não nasceu do interior mas que foi formado do exterior e onde não prevalece a opinião dos conhecedores mas dos gestores) desconhece por completo as potencialidades dos produtos que tem e as tendências dos consumidores que os podem comprar, optando por navegar à vista e apenas com base no que vai vendendo mais ou menos ao sabor das modas.
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