O Ministério Público precisou de cinco anos para acusar. Terá sido difícil?
O presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Sousa, os antigos tesoureiros Luís Vila Verde, Jorge Rafael Constantino e José António Ferreira, e a ex-secretária Maria dos Anjos Sequeira, antiga funcionária desta junta de freguesia, foram acusados pelo Ministério Público pelo crime de peculato.
No habitual estilo da acusação pública, "com as suas condutas, os arguidos apropriaram-se de quantias pertencentes à Junta de Freguesia de Foz do Arelho em proveito próprio ou em proveito de terceiros”, 77.614,56 euros (Fernando Sousa), 6.748,17 euros (Luís Vila Verde), 6.768,65 euros (Jorge Rafael Constantino), 43.594,23 (Maria dos Anjos Sequeira) e 60.388,48 euros (José António Ferreira)".
O julgamento deverá começar em Leiria em 15 de Setembro e os principais pormenores estão descritos aqui.
A acusação saiu cinco anos depois de uma auditoria que concluiu pela saída irregular de cerca de 200 mil euros das contas da junta de freguesia.
Referi-me ao assunto aqui, em 9 de Junho de 2017, com seis notas de que se justifica repetir agora quatro:
Respeitando o princípio, mal compreendido, de que ninguém pode ser considerado culpado de uma acusação judicial sem que transite em julgado a eventual sentença condenatória, fica aqui este registo.
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