Suponho que ninguém minimamente racional é adepto de urinar ou de defecar na praia, dentro ou fora de água.
Mas ninguém que seja minimamente racional conseguirá perceber a lógica destas parvoíces, a começar, por exemplo, pela fiscalização de quem possa estar a mijar dentro de água, em semicúpio ou imerso até ao pescoço.
Como é que vão aplicar a lei?
Com mergulhadores a enfiarem um dedo ou algum dispositivo dentro do calção de cada banhista, para ver se há diferenças de temperatura no meio aquático, bem na ponta do pirilau ou à saída da rachinha?
Os juristas e os legisladores, como cá também acontece com frequência, espraiam-se em minudências impraticáveis, safando-se do opróbrio curricular apenas pelo anonimato de medidas aprovadas pelo Estado.
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