sábado, 25 de junho de 2022

Saúde?...


Não sei quem tirou esta fotografia, nem onde ela foi tirada, se em território nacional ou noutro país, mas ela é paradigmática: é um retrato perfeito do estado de um país e de um povo depois da palhaçada dos confinamentos e de um combate tão estúpido como ineficaz (e ruinoso) a uma pandemia que já passou e que não teve, nem nunca teve, a gravidade que lhe foi atribuída.

As três pessoas que figuram em primeiro plano são obesas e uma delas, a que se adianta, tem uma obesidade que deve ser preocupante e que já lhe atinge as pernas, obviamente inchadas. Têm, decerto, excesso de peso e, se bem que possam ter o hábito (como praticamente toda a gente) de caminhar à beira-mar, não são pequenos passeios de praia que lhes diminuirão o excesso de massa gorda que têm nos seus corpos. A do meio, o homem, deve ter "ganho barriga" nos últimos anos.

Não me parece que qualquer delas tenha estrutura corporal, muscular pelo menos, para suportar o que será um óbvio excesso de peso. E essa dificuldade exige outra coisa: maior necessidade de respirar, de encher os pulmões de ar, de dominar o ritmo da respiração.

Só que não o podem fazer. Estão de máscara, as três criaturas, e não respiram como o organismo lhes pede, ou exige, que respirem. 

E isto num ambiente de ar livre, à partida menos contaminado por qualquer tipo de poluição, no cenário ideal e globalmente mais vasto para todas as actividades em contacto com a natureza. 

A lógica imbecil que levou à imposição das fraldas usadas nas ventas tem esta (discutível) base: a transmissão do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19 far-se-á pelo contacto com superfícies onde o vírus ainda se possa manter activo e com a respiração das outras pessoas. 

Mas repare-se: estas duas situações existem neste grupo de pessoas? Não, claro. O que as leva a irem de respiração tapada? O medo? A estupidez? A crendice? É impossível saber. O que só torna as coisas piores.

Lembremo-nos de como, nos confinamentos, chegaram a ser proibidas as actividades ao ar livre, os jogos na praia e os ginásios. E de como houve pessoas importunadas e multadas pelas autoridades policiais por estarem ao ar livre. Escrevi aqui, em O ódio badocha aos ginásios, sobre a estupidez grotesca que foi o fecho de estruturas que, em geral, dispunham de todas as condições para melhorar, objectivamente, a saúde das pessoas que as frequentavam... num contraste chocante com a própria obesidade dos membros do Governo. Que foi, e é, responsável pelo bloqueio de toda a assistência clínica do SNS extra-covid.



Em Portugal e em Espanha as autoridades policiais
escorraçaram pessoas das praias durante os confinamentos.


A promoção de estilos de vida realmente saudáveis e da melhoria do sistema imunitário foi completamente posta de parte pelo Governo do "fica em casa". 

As opções dos que querem, e quiseram, mandar em nós oscilaram entre o proibicionismo das actividades saudáveis e ao ar livre (quase proibindo as pessoas de respirarem com a estupidez das fraldas faciais) e uma visão arrogante do género "nós é que sabemos e vocês são atrasados mentais".

Veja-se o recente discurso da criatura, obviamente a sofrer de problemas cognitivos talvez causados pela idade, que dirige a DGS, sobre o mês em que não se deve adoecer e sobre os malefícios do bacalhau à Brás. A advertência sobre as salmonelas não deve ser missão de uma directora-geral. E é de lamentar que o Presidente da República venha defender o seu discurso de infantilização. 








A obesidade incomoda a directora-geral da Saúde?


Esta gente pensa que somos todos estúpidos. 

Infelizmente, a parvoíce repugnante das fraldas faciais mostrou que a a maioria (como os bípedes da fotografia citada) é, de facto, estúpida.





Sem comentários: