Diz a canção que Grândola, a "vila morena", é a "terra da fraternidade". Não é. O que nela reina é a irracionalidade.
Nas suas ruas quase todas as pessoas andam de máscara posta e isto, ainda por cima, numa manhã quente de sol alentejano.
Note-se que o argumento para a máscara tem sido este: evitar a eventual passagem do vírus SARS-CoV-2 para a pessoa, ou pessoas, que está mais próxima, a uma distância de 1,5 a 2 metros. O vírus não anda a passear pelo ar.
Em Melides, no interior, vi um homem que, sem ninguém à sua volta, andava de um lado para o outro e a falar ao telemóvel de máscara posta.
Na mesma zona, num restaurante vi entrar só pessoas com máscara e, noutro, mais de metade dos seus clientes fizeram o mesmo, o que deixou de ser obrigatório pelo decreto-lei n.º 78-A/2021, de 29 de Setembro.
Gostava de saber o que vai na cabeça desta gente, que me causa uma repugnância indescritível.
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