Ainda se morre em Portugal? Alcançámos a imortalidade? Bem, ainda não... porque "de covid" morre-se. Do resto é que parece que já não.
Um morto hoje, um morto há dois dias, por uma vez morreram seis pessoas em vez de uma (e "Número de mortos disparou", em título do "Correio da Manhã"), amanhã não morre ninguém. E o que é que mata? A doença oficialmente designada por covid-19.
A imprensa fixou-se na contabilidade covidista e só nos dá os números de óbitos "de covid" (que também serão, numa percentagem impossível de verificar, "com covid"). Os outros (mais de 200 por dia) não existem, não se interessam, ficam ocultos, etc.
É uma situação estranha em termos de saúde pública e em termos de jornalismo: a realidade fica oculta.
Mas Eduardo Cabrita, ministro emblemático do PS nacional-socialista de Costa, já mostrou como era: a sinistralidade rodoviária diminuiu em 2020. Por as pessoas terem ficado em casa ou muito limitadas nas suas deslocações? Não, claro que não...
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