É inquietante ver este estado de emergência a ser alegremente anunciado e pré-anunciado, a cada quinze dias, numa espécie de exercício de prazer solitário por um velho hipocondríaco que quer mostrar uma determinação que, não sendo genuína, é apenas à conta dos outros.
O que estamos a viver, com o país parado, é uma verdadeira suspensão da democracia, sem fim à vista, gerida a medo por uns e por outros, que parecem querer deixar a política nas mão dos "sábios" que estão todos confortavelmente alimentados economicamente pelo Estado, no todo ou em parte, e, por enquanto, satisfeitos nos seus direitos salariais adquiridos.
Hoje é o vírus, amanhã pode ser outra coisa qualquer. O que custa é começar e já começámos. A fechar "as portas que Abril abriu", como antes se dizia.
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