Não sou dos que, tipo falsas virgens ofendidas, vituperam o "Correio da Manhã" pelo seu estilo.
É um tipo de jornalismo que nunca de ser imitado, embora com muita maquilhagem, pelos outros jornais ditos "de referência".
Mas a manchete de hoje (hoje, dia 29 de Abril, a dois dias do mês de Maio e a trinta e três do fim do mês de Maio) ultrapassa tudo.
Compreende-se a necessidade de vender, que a todos toca. Mas a futurologia (ou a adivinhação) é um domínio que, de uma forma tão descaradamente afirmativo, que devia ser deixado de fora do jornalismo.
O "Correio da Manhã" pôs-se hoje ao nível dos "professores" Karamba, Mamadu, Cadri, Aversechove e muitos outros. Não havia necessidade.
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