sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O meu voto no dia 1 é nacional


Pedro Passos Coelho: espero que ganhe em 2019

1. Não gosto da actual gestão do PSD de Caldas da Rainha na Câmara Municipal deste concelho e na freguesia em que sou eleitor.
Acho-a incompetente, opaca, mais preocupada com as aparências do que com a realidade, provinciana e (como a elite política local) virada para o seu próprio umbigo. Defendi, por isso, uma aliança de boas vontades dos sectores mais significativos da oposição que desse origem a uma candidatura capaz de vencer, ou de diminuir, o peso do PSD caldense na câmara.
Não foi isso que aconteceu.

2. As listas do PSD caldense (que eu nem sequer conheço na totalidade), e aquilo que propõem, e o rumo individualista das restantes candidaturas não justificam o meu voto neste domingo.
Decidi, por isso, não votar para a Câmara Municipal, nem para a Assembleia Municipal, muito menos para a Junta de Freguesia.

3. Entendo, aliás, que todos temos o direito de não votar, enquanto as leis (a começar pela Constituição) não tornarem o voto obrigatório.

4. Acontece que discordo (e ela repugna-me) da solução de Governo saída do golpe de Estado parlamentar e que rejeito o pior de todos os primeiros-ministros que eu conheci no meu país (mesmo considerando Marcelo Caetano e José Sócrates), estando preocupado com a alegre caminhada para o abismo que a tríade PS-BE-PCP nos quis impor e as suas desvairadas mas perigosíssimas tentações totalitárias.

5. Por isso decidi ir votar no dia 1.
E fá-lo-ei (como recomendou Álvaro Cunhal perante a candidatura de Mário Soares à Presidência da República, quando não havia alternativa para o PCP), tapando, em termos simbólicos, a cara do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha e votando no PSD de Pedro Passos Coelho.

6. O País precisa de erguer uma oposição à tríade PS-BE-PCP. O PSD (com Pedro Passos Coelho na sua liderança) é o único partido capaz de o fazer e de dinamizar uma alternativa, o mais tardar em 2019.

7. Votando no PSD nacional, votarei (e muito me custa!) para a Câmara Municipal, que permite uma mais clara contagem de votos a nível nacional. Não porei os meus votos nas eleições da Assembleia Municipal e da Junta de Freguesia.

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