quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A dinâmica das ilusões (18): um futuro presidente, se ele assim quiser















Gostei da campanha de Rui Gonçalves, o arquitecto que encabeça a candidatura do CDS à Câmara Municipal de Caldas da Rainha, e até sou levado a pensar que pode ser um bom presidente de câmara.
Rui Gonçalves soube aproveitar o seu espaço de opinião na "Gazeta das Caldas" e fez bem em reunir os seus textos em livro. Nunca deixou de aparecer em público. Teve uma forte intervenção inicial (os vídeos a que aqui me referi) na campanha eleitoral e percebeu-se que quis ir a todo o lado. Parece, no entanto, ter-lhe faltado tempo.
O programa, sólido e bem estruturado, que apresentou ficou disperso pelo Facebook e é de consulta menos fácil. E a insistência nos espectáculos foi um contraponto inteligente a uma das tácticas empregues pela actual presidência da Câmara: dar música de borla ao povo e às elites.


Uma candidatura digna, realmente para o futuro 

O problema, no entanto, é o óbvio: por referência às eleições de 2013, há mais de 7000 votos a separar a candidatura do PSD da candidatura do CDS. Mesmo que possa recolher os votos do extinto MVC e outros, pode disputar o segundo lugar com o PS mas não vejo que consiga chegar ao primeiro lugar.
Depois de domingo, Rui Gonçalves terá de decidir se fica em campo, continuando a sua intervenção, preparando-se para as próximas eleições e para um dia (2021? 2025?) ganhar a Câmara Municipal de Caldas da Rainha ou desaparecer, como tem sido a regra entre os que não conseguem ver.
Gostaria que não fosse esse o caso porque é necessário uma alternativa forte à actual liderança do PSD caldense. E Rui Gonçalves pode encabeçar essa alternativa.

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