É possível que as candidaturas partidárias à Câmara Municipal, Assembleia de Freguesia e Juntas de Freguesia de Caldas da Rainha tenham posto todas as suas declarações de intenções e/ou programas na Internet, em especial no Facebook. Vi algumas e desisti. Não pelo conteúdo mas pela forma.
Não me parece que seja aesta melhor maneira de divulgar programas eleitorais. Em circunstâncias normais (e estas não o são), os eleitores precisam de ter um papel que possam ler várias vezes, que os ajude a reflectir, que os motive a irem escolher, ou seja, votar. E quem diz programa, diz candidatos. Até este momento só encontrei um desses papéis, largado à beira da estrada e apenas por ir passear os cães.
De qualquer modo, também não sei, até hoje, quem são os candidatos todos aos dois órgãos centrais do concelho e à freguesia onde resido. E eu até tenho os recursos, embora não o tempo, para ir procurar essas informações.
Este aspecto é, bem em concreto, um dos piores falhanços deste processo eleitoral.
O outro é, sem dúvida, e a ele já me referi, a transformação das eleições autárquicas em prova de vida em formato de feira: durante quatro anos desaparecem do radar e depois regressam aos gritos e às buzinadelas.
Assim nem eles vão lá, nem os eleitores vão votar.
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