... em que todos os escritores (e garanto-vos que há muitos, mas mesmo muitos, em Portugal) ganharão em indicar nos seus currículos, ou listas pessoais do que escreveram, as obras publicados por editoras "normais", as que fazem contratos relativos aos direitos de autor e não cobram aos autores, ou por aquelas editoras que, tendo mesmo designações simpáticas, cobram aos autores pela publicação das suas obras.
É que, no primeiro caso, há uma espécie de certificação externa: a editora gostou da obra proposta pelo autor, achou que teria potencial comercial e investiu o tempo de um dos seus profissionais no trabalho sempre imprescindível de "editing"; e, no segundo, a editora serviu de intermediária entre a pessoa que escreveu e a empresa que a imprime, recebendo da primeira uma determinada quantia (quase sempre transformada na compra de um número determinado de exemplares) para suportar esse processo, sem atender à qualidade (muita, pouca, assim-assim) do texto ou à falta dela.
E, infelizmente, o leitor e/ou comprador não se apercebe, em muitos casos, da diferença que até é importante.
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