Um carroceiro bloqueia uma rua do interior rural com o carro. Está sentado no banco de trás, faz ouvidos de mercador à minha buzina, sai contrariado, manda-me passar ao lado pela valeta, ainda me pergunta estupidamente se eu quero chamar a Polícia (saberá que é a GNR que tem a jurisdição da zona?), manda uma mulher mais velha do que ele sair do banco do condutor, mete-se lá e desce contrariado metro e meio.
O motorista de um minibus de um centro social podia parar mais dentro do passeio, que por acaso é a saída de um estacionamento, para conversar, mas pára quase no meio da rua, impedindo a passagem. Depois mostra-se cheio de pressa, erguendo a pata dianteira direita a fazer de conta que pede desculpa e vai-se embora.
No supermercado, uma mulher na casa dos trinta para os quarenta e de calça muito justa azul-eléctrica, cujo aspecto sugeriria uma melhor educação, quis passar com o cesto das compras pela caixa. Teve de voltar atrás. Recuei com o carrinho de compras, sem ela me pedir (fiz mal). Sempre de olhos no chão, como uma alimária, a criatura larga o cesto com os outros e, sem um agradecimento, volta à caixa.
Será do calor? Estatisticamente é um pouco preocupante...
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