O jornal regional "Gazeta das Caldas" tem um director-adjunto chamado Carlos Cipriano.
O jornal lisboeta "Público" tem um correspondente em Caldas da Rainha chamado Carlos Cipriano.
São duas pessoas diferentes? Não. São uma e a mesma pessoa. Mas num jornal conta-se uma coisa (ou, melhor, não se conta) e no outro conta-se outra coisa.
A "Gazeta das Caldas" tem passado quase sempre como gato sobre brasas sobre a obra de destruição da cidade Caldas da Rainha encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal (que é amigo do director do jornal). A sede do jornal fica a poucos metros de uma das maiores cratera mas é como se não desse por isso.
O que ontem saiu no "Público" é, no entanto, diferente.
E bastante mais completo, a começar pelo desagrado local, passando pelos 10 milhões enterrados nestas obras de destruição maciça, e acabar no prazo de conclusão da coisa: Outubro de 2014.
Era o previsto, claro, mas o presidente da Câmara já admite que está tudo com um atraso de mês e meio. Ou seja: Novembro. Ou talvez mesmo Dezembro. Se as chuvas do Outono não atrasarem tudo ainda mais.
Antes do 25 de Abril, havia muitas notícias sobre Portugal que só podiam sair nos jornais estrangeiros.
Parece que em Caldas da Rainha também é assim. Digamos que a realidade, para a "Gazeta", faz gazeta.
Já agora: Carlos Cipriano ainda figurará como director-adjunto na edição desta sexta-feira da "Gazeta das Caldas"?
"Público", 7 de Julho de 2014. O link para a leitura da notícia é este: http://www.publico.pt/local/noticia/caldas-da-rainha-inicia-o-verao-com-o-centro-da-cidade-em-obras-1661687 |
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