Entre uma estação ferroviária amesquinhada pelo uso que deixou de ter, e pelo "empurrão" visual que levou para o outro lado de uma rotunda realmente desnecessária, e os prédios de habitação que a cercam, a "fonte das rãs", colocada neste ponto da Avenida 1.º de Maio, em Caldas da Rainha, tem um aspecto árido.
Não há vegetação, árvores ou sequer bancos com sombra que convidem as pessoas a parar e a ficar a ver.
Não há vegetação, árvores ou sequer bancos com sombra que convidem as pessoas a parar e a ficar a ver.
As estatuetas "bordalianas" da "fonte das rãs" são vistas de passagem, com um olho nas tampas de esgotos perigosamente salientes e o outro nas figurinhas.
O que há, fazendo da coisa uma ilha, são carros e não pessoas. Mas é uma "rota", dizem.
O que impressiona, nesta concretização de uma ideia que noutras circunstâncias poderia ser bondosa, é a imagem de aridez que o local transmite.
E esta tarde, pelo menos entre as 16h30 e as 18h00, a água não corria. Não havia repuxos. Mas, também, para quê?
A aridez deste local é o melhor retrato do deserto de ideias que caracteriza a actual gestão da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, que se preocupa mais com o "show off" (mesmo do seu presidente...) do que com a realidade. Desta fonte ao Hospital Termal, das obras que nunca mais acabam ao abandono do interior do concelho, sob um enorme manto de incompetência onde, a prazo, tudo o que pode correr mal há de correr mesmo mal.
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A aridez deste local é o melhor retrato do deserto de ideias que caracteriza a actual gestão da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, que se preocupa mais com o "show off" (mesmo do seu presidente...) do que com a realidade. Desta fonte ao Hospital Termal, das obras que nunca mais acabam ao abandono do interior do concelho, sob um enorme manto de incompetência onde, a prazo, tudo o que pode correr mal há de correr mesmo mal.
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