Reparem bem:
- a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) recorre ao poder judicial contra o poder político por meio de providências cautelares (combatendo o princípio da separação de poderes que é um dos pilares da democracia), para impedir uma prova de avaliação de professores;
- o poder judicial acaba por não dar razão à Fenprof;
- a Fenprof não aceita a decisão final da instância a que recorreu e anuncia que vai, fisicamente, impedir a prova.
Ou seja: a Fenprof recusa a decisão dos tribunais porque não concorda com ela. Mas aceitá-la-ia se concordasse.
Com isto, é a própria democracia que a Fenprof rejeita.
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