Cláudia Lé (do blogue Crónicas de uma Leitora) leu agora "Ulianov e o Diabo" e fez uma análise muito interessante, que pode ser lida na íntegra aqui.
Eis um excerto:
O livro tem uma leitura extremamente fluida o que já se torna habitual no autor. É mais uma vez muito gratificante ser conduzido por cenários que acabamos por, mal ou bem, conhecer de alguma forma e que de certo modo, nos farão olhar para eles com outros olhos da próxima vez que por lá passearmos. Após a leitura do livro, tal como aconteceu com "Morte na Arena", acabo por encarar a cidade de Lisboa sob outra perspectiva, bem mais sombria. Verdade seja dita que a zona ribeirinha da nossa capital poderia facilmente ser palco de diversos homicídios, em ruelas estreitas de calçada portuguesa onde janelas de vizinhos quase se tocam e, no entanto, tão anónima quanto uma noite escura e sem lua o permite.
Relativamente a esta obra, sinto-me na obrigação de sublinhar o fato deste livro ser, infelizmente, de difícil acesso uma vez que se encontra esgotado, consegui-o em segunda mão, bem como "O Clube de Macau" mas para nós leitores, seria uma excelente ideia uma editora (por favor, Topseller) reeditar estes livros.
Ulianov, um ex-oficial do KGB e das forças especiais russas que emigrou para Portugal, estreou-se em "Ulianov e o Diabo" (Temas e Debates/Círculo de Leitores, 2006) e reapareceu em "Vermelho da Cor do Sangue" (Asa, 2011). Será um dos protagonistas de "Morte nas Trevas", o terceiro livro da série "As investigações de Gabriel Ponte" (Topseller, Primavera de 2014).
1 comentário:
Agora só me falta Crimes Solitários!
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