Lisboa, Vidigueira, Beja, Monte Gordo... Nestas terras, como noutras ao que me lembro, eu e a minha família tivemos temperaturas superiores a 40 graus no Verão, há quarenta, trinta, vinte anos. Em vários casos, e porque tinha carros sem indicação de temperatura exterior, não retive valores precisos. Mais tarde, quando já tive carros com indicação de temperatura, lembro-me de ter encontrado esse tipo de temperaturas. Em Beja, por exemplo, pelos poucos dias em que aí por várias vezes estivemos.
Portugal é um país influenciado pelo clima do Mediterrânico e do Norte de África, o que se reflecte, em especial, no sul e no centro do País. Nos meses de Junho, Julho e Agosto, no Verão (podemos manter as designações das estações do ano?...), as temperaturas sobem. A "onda de calor" é o Verão. Não é nada de extraordinário.
O que é extraordinário é a insistência na narrativa das "alterações climáticas" (e eu até acredito que há alterações do clima ao longo de dezenas de anos, ou mais) por parte de uma imprensa que levou o sensacionalismo ao extremo e que ignora a realidade, sujeitando-se aos bitaites dos variadíssimos "especialistas" que dão tudo e mais alguma coisa para aparecerem nas televisões.
E essa narrativa, inspirada pelo exemplo da cobertura mediática que apoiou e branqueou o fascismo sanitário a partir de 2020, é terrorista. Promove o medo. Não é o calor (próprio do Verão) que é extremo, a estupidez destas atitudes é que é extrema, e extremista.
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| Imagens de fontes abertas de acesso público. |
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E eis um exemplo bem concreto desse extremismo: 44 graus centígrados, "calor extremo"... E isto proclamado por uma pessoa que assina Carla Correia e que é "correspondente em Évora". Em Évora!...
Quantos verões terá esta criatura passado nessa cidade alentejana? Ou esteve sempre enfiada no ar condicionado e nunca sentiu uma temperatura que é, há décadas, ou mesmo mais, banal em pleno Alentejo?
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(Imagens de fonte aberta de acesso público.)
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