É possível que a inexistência de um público activamente comprador de jornais explique a displiscência com que se fazem primeiras páginas na imprensa nacional. Elas são essenciais, numa situação normal (jornais sustentados por quem os compra e não pelos anunciantes, como acontece em Portugal), para atrair compradores e, com isso, garantir uma base de sustentação económica.
Se fosse essa a situação, teríamos uma primeira página como esta onde dois assuntos sem importância têm um destaque relativamente desmesurado?
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| Imagem de fonte aberta de acesso público. |
Que interessa mais um "estudo", na realidade? Para este tipo de imprensa, tudo o que é "estudo" é importante. E se atribuir um qualquer efeito nefasto ao calor... mais importante é. Só se esqueceram, ou não houve espaço, de classificar o "calor" das enxaquecas como "extremo", como está na moda neste verão. Depreende-se que o ar condicionado é que é universalmente bom, de preferência com aparelhos comprados na Worten, que é da família.

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