Discretamente, saem as primeiras notícias, as tais que só poderiam ser fruto de "negacionistas" e "anti-vacinas" (os ingleses cunharam a expressão mais directa "antivaxxers"): pelo menos, uma das vacinas feitas à pressa contra a covid-19 pode ter tido efeitos mortíferos e, por via disso, levar os seus fabricantes a pagarem indemnizações às famílias de 51 vítimas num valor que, para já, pode globalmente chegar aos 100 milhões de libras num processo aberto no Reino Unido.
Títulos do "Daily Mail" e da CNN de cá |
A vacina em causa é a da AstraZeneca, que, à cautela, já vai admitindo que as suas vacinas "fast food" (que chegaram a quase todos os países, incluindo Portugal) têm um problema, que dizem ser "raro"... mas mortal: a síndrome de trombose com trombocitopenia, devido a vacinas de vetor viral não replicativo (TTS) e que se traduz num efeito de redução das plaquetas que, por sua vez, dá origem a hematomas, sangramentos e pontos vermelhos ou roxos na pele.
É interessante verificar, no entanto, que a suspeita sobre os efeitos nocivos das vacinas feitas à pressa já tinha levado a Direcção-Geral de Saúde e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação a distribuir em Janeiro de 2023 uma circular que determinava que "a aceitação de doação [de órgãos] nos 21 dias pós vacinação seja feita com especial precaução e com base numa avaliação clínica caso-a-caso, considerando os benefícios e os riscos da situação concreta", no que se refere aos cadáveres de indivíduos vacinados com os produtos da AstraZeneca e também da Jannssen. (O documento pode ser lido, na íntegra, aqui.)
Gato escondido com o rabo de fora: o Estado português já sabia, em Janeiro de 2023 |
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