O Reino Unido, talvez por querer substituir os EUA na Europa que abandonou, tem sido um dos mais ferozes promotores da "guerra por procuração" na Ucrânia.
O papel do então primeiro-ministro Boris Johnson na sabotagem do que seriam as conversações de paz entre a Ucrânia e a Rússia na Turquia, ainda em 2022, é o exemplo mais marcante.
Mas são frequentes as manifestações da campanha das autoridades inglesas a favor de um dos lados do conflito, o governo de Kiev, tentando alimentar a ficção (como Johnson) de que o pequeno país, agora ainda mais pequeno, que é a Ucrânia pode vencer pela força um país gigantesco, como a Rússia.
Estas duas "notícias" recentes são bons exemplos: há "indícios", é o primado do "pode" e do "talvez", é o "admite", é o "quase certo"... e tudo saído de uma partes com interesse na matéria. O mais extraordinário é, nisto, como a imprensa que se acha "de referência" dá espaço à coisa, sem um pingo de objectividade, de ética e de profissionalismo.
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