É impressionante como grande parte da imprensa trata com tanta intimidade o actual secretário-geral do PS, e herdeiro de Sócrates e de Costa, por "Pedro Nuno".
Pode argumentar-se que é mais fácil para os títulos e que escrever "Pedro Nuno Santos" ocuparia muito espaço, ou muitas linhas, ou o que fosse. Mas o tratamento pelo nome próprio não é habitual, embora também o façam com o Presidente da República, com quem, aliás, parecem cultivar uma outra espécie de intimidade.
Nesta fase de disputa eleitoral, não deixa de contrastar com o modo como tratam os outros candidatos. Luís Montenegro nunca é "Luís", André Ventura nunca é "André", Rui Rocha nunca é "Rui" e até a antiga "querida" Mariana Mortágua é, com distanciamento, tratada por "Mortágua".
É uma opção esclarecedora que ilustra bem o favoritismo de uma imprensa vendida, deliciadamente, ao poder socialista ainda vigente. Talvez tenham um grande desgosto em 10 de Março...
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