terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Vamos Mudar: do lixo é que eles gostam


Já nada de jeito se espera das criaturas do partido unipessoal do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha a não ser, com esforçada boa vontade, um módico de decência: talvez consigam fazer qualquer coisa, pode ser que corrigem as asneiras que já geraram, ainda poderão reparar o mal que ficou feito...

Mas não, nem isso. Como se pode ver por este lamentável exemplo, a cargo dos desastrados gestores da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, de cujas mãos saíram umas coisas básicas com que, desprezando tudo o resto, agora se enfeitam. E que, como não podia deixar de ser, têm a ver com lixo. É disso que o Vamos Mudar gosta: do lixo.

É o "habitat" deles.



Mas há muito mais que podia, e devia, ser feito. Eis algumas situações que precisam de ser corrigidas.

A saber (e só na Serra do Bouro):


A bizarra escultura em ferro da Rotunda da Granja, que terá custado pelo menos 24 mil, inaugurada com espavento há apenas cinco meses, está podre de ferrugem. Resolve-se? Não. 



Na Rua da Escola, onde foram enfiados alguns monólitos mal cortados, 
talvez obtidos a preço de saldo, a via ficou por alcatroar. Desde Abril do ano passado.



Na Rua Maria Matos foi embargada uma obra ilegal em madeira, que ficou assim, abandonada e a degradar-se. Não é apenas a vandalização da paisagem, que os poderes públicos locais parecem abominar, mas o óbvio perigo de incêndio numa zona florestal. 



Na mesma rua há uma espécie de buraco de estimação, por onde passam, com frequência, os funcionários da União de Freguesia. Tapa-se? Não. Fazem de conta que não vêem. Não é nada com eles. Talvez pensem que é um acidente da natureza... e ninguém lhes tenha dito, ou repetido, que o buraco nasceu em 2019 com uma ruptura da rede de água.




Na povoação do Cabeço da Vela há um chafariz público que podia ser reabilitado, com qualquer elemento visual em azulejo, ganhando um aspecto mais digno. Alguém se importa? Não. O que é importante é a escultura pífia dos 24 000€. A tal que está a apodrecer.






O lixo, sempre o lixo. Para informar, tardiamente, que andam a espalhar herbicida por onde as pessoas passeiam os seus cães (e por onde passam outros animais), optam pelo lixo ou por sítios onde as mensagens em português (em zonas com residentes estrangeiros) se vêem mal.




Numa via absolutamente rústica por onde a enxurrada pluvial de 1 de Janeiro de 2023 abriu sulcos, enfiaram manilhas para fazer correr a água, acreditando que a água não segue a lei da gravidade mas tem pensamento próprio... e deixando assim que as manilhas mal enfiadas na mistura de pedras e de terra se entupissem. E limpam? Não, claro que não.





Placas toponímicas? Onde?! 








Não há como deitar a língua de fora aos problemas reais da população. É assim que se muda...



Sem comentários: