quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Uma estranha obsessão

É politicamente pouco saudável, além de estúpida, a obsessão que, além dos seus adversários, jornalistas, comentadores e outros interventores públicos têm expressado contra o partido Chega e o seu presidente, André Ventura.

Este partido passou pelo crivo do Tribunal Constitucional e, depois disso, teve o voto favorável de 399 659 cidadãos eleitores e ganhou 12 deputados na Assembleia da República em 2022. Não se lhe vêem, nem ouvem, movimentações e/ou intervenções públicas que configurem uma ameaça à democracia. E o episódio de há poucos dias, em que um jornalista do "Expresso" fez tudo para aparecer como vítima e ganhar notoriedade, é apenas um sinal revelador dessa obsessão.

Percebe-se que os adversários políticos do Chega se atirem a ele. Já não se percebe que um dirigente de outro partido da mesma área política o tente ostracizar, quando devia reservar a sua decisão quanto a um entendimento com o Chega. O que devia dizer era, muito simplesmente, que essa decisão caberá ao eleitorado nas eleições do dia 10 de Março, de onde, aliás, deverá sair um Chega com muitos mais votos e deputados do que em 2022. A democracia é isto.

Até parece que, juntamente com essa atitude obsessiva, os críticos mais ferozes do Chega vão querer proibir a existência do Chega e o silenciamento (e prisão?) dos seus dirigentes e deputados. E, talvez mesmo, exterminar os seus votantes.

Nesta altura, todos os indicadores existentes, mesmo aqueles que não chegam aos jornais, sugerem que o Chega pode aumentar decisivamente a sua votação em 10 de Março. E alcançar um patamar que o tornará capaz de influenciar o Governo, de uma maneira ou de outra.

A confirmar-se essa situação, o Chega pode agradecer aos seus eleitores, claro. Mas deve também agradecer a todos os seus detractores, que tanto têm expressado a sua obsessão pelo partido de André Ventura: quanto mais falam sobre ele, mais o promovem.


André Ventura bem pode agradecer aos seus detractores: ao criticarem-no, estão a promovê-lo... como é o caso deste destaque do "Expresso" (de 19.01.24):




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