Notável intervenção («Medo. Puro e simples medo») a do presidente do Tribunal Constitucional, embora pudesse ter sido feita mais cedo:
«(...) Recordou que, desde o início da pandemia, Portugal conheceu “15 declarações do estado de emergência, 11 declarações de situação de alerta, 11 declarações de situação de calamidade, duas declarações de situação de calamidade, contingência e alerta, três declarações de situação de contingência e alerta e três declarações de situação de contingência”.
“A anormalidade tornou-se uma nova normalidade. Entraram nas nossas rotinas coisas antes impensáveis como confinamentos forçados, proibição de deslocações, reconduções ao domicílio por agentes policiais, internamentos compulsivos, encerramento de escolas, serviços públicos e estabelecimentos comerciais”, lembrou.
Questionando a audiência sobre o motivo por que “a larga maioria dos cidadãos foi tolerando, com resignação, a limitação brutal das suas liberdades e direitos fundamentais”, Caupers rejeitou que fosse por “consciência cívica apurada” ou “resiliência e espírito de sacrifício”
“A minha explicação é bem mais simples: medo. Puro e simples medo”, apontou. (...)»
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