Na zona florestal da Serra do Bouro, em Caldas da Rainha, há terrenos por limpar que são verdadeiros depósitos de combustível.
Há proprietários que não querem saber, pode haver outros que nem sabem que os terrenos são deles.
A GNR faz vista grossa e não me esqueço de que, na sequência de um incêndio de grandes proporções aqui ocorrido em Outubro de 2017, respondeu a uma minha denúncia que não conseguia identificar o proprietário do terreno que estava por limpar e que era contíguo a duas casas.
A Protecção Civil de Caldas da Rainha gosta mais do folclore e das coboiadas propagandísticas do que de agir.
O que dá nisto: estes terrenos (e não é impossível às autoridades, em querendo, identificar os seus proprietários) estão por limpar e a vegetação que neles possa arder vai levar as chamas a duas casas vizinhas.
Mas há de haver sempre uma "situação de contingência", ou "de alerta", ou mesmo "de emergência", que, como se tem visto desde 2020, resolve tudo de uma penada e até consegue o milagre, nesta altura, de fazer baixar as temperaturas.
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