Histórias por contar |
O "Expresso" publicou este sábado uma matéria que promete mais do que efectivamente dá: os "amigos tóxicos" dos primeiro-ministro.
O texto é acompanhado pela sugestiva frase "Não há primeiro-ministro que os dispense. À esquerda e à direita, eles são imprescindíveis para os negócios da nação." Só da nação?
Nas páginas interiores, porém, "negócios", verdadeiramente, são coisa que não figura.
Do ilustre leque de personalidades seleccionadas pelo "Expresso" (a que faltaria adicionar uma que até aparece em fotografia sem identificação...) nada se diz sobre os seus negócios. Em que empresas trabalharam ou trabalham, que interesses empresariais representam, quais os interesses económicos inter-relacionados que foram de alguma maneira beneficiados pelo Estado. José Luís Arnault, Almeida Santos, Jorge Coelho, Miguel Relvas, Diogo Lacerda... são extraterrestres? Não existiram antes e depois de passarem pelos vários governos?
Ficou muito por dizer. E porquê?
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