O "syrizismo", doença infantil do esquerdismo "pop" |
A directora-geral do FMI, Christine Lagarde, até foi simpática quando disse há dias que as negociações com o governo grego deviam prosseguir "com adultos na sala", no que foi entendido como uma crítica aos representantes gregos.
Porque o comportamento do Syriza, o partido da esquerda radical (essa "doença infantil do comunismo", de que alguns decerto ainda estarão lembrados), só pode ser caracterizada de duas maneiras: uma brincadeira de crianças ou uma inadmissível posição de chantagem.
Nos cinco meses que já levam de governo em aliança com outro grupo do mesmo género mas de extrema-direita, os "syrizistas" não têm feito mais do que não querer pagar o muito que lhes foi emprestado (fora o que já foi perdoado) e querer que lhes emprestem ainda mais.
A posição que assumiram já não é só contra o FMI, o BCE e os dirigentes da União Europeia.
É contra todos os restantes europeus que poderão ter de pagar, e com língua de palmo, os desvarios gregos, os de outros tempos e os de agora.
E se a "esquerda" lusa não o percebe, talvez devesse começar por se chegar à frente e, passando das palavras aos actos, começar por quotizar-se para compensar os gregos pelo que vão perder com a provável saída do euro.
E depois ir para lá. Pode ser que sejam bem recebidos.
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