Resume o jornal "i": "As vagas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados só chegam actualmente para 30% dos portugueses acamados que deveriam estar a beneficiar deste apoio do Serviço Nacional de Saúde. Um estudo incluído no relatório anual do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, que vai ser apresentado hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, estima que existem cerca de 110 355 pessoas com algum tipo de dependência ao nível dos cuidados de higiene e saúde e destas 48 454 estão acamadas. No entanto, no final do primeiro semestre de 2014 só havia 13 624 camas e lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados, o que significa que 70% estão a cargo de familiares sem apoio especializado da parte do Estado". E conclui: "Crise agravou saúde dos portugueses".
Há 5,8 milhões de utentes do Serviço Nacional de Saúde isentos de taxas moderadores, número que é superior em 1,5 milhões ao de isenções concedidas em 2014.
Tomando como certo este número de 5 800 000 isentos, significa que haverá 4 586 593 utentes do SNS (por referência ao número da Pordata) que pagam as taxas moderadoras. Ou seja, menos de metade dos utentes do SNS pagam directamente os serviços médicos que eles próprios procuram e os dos outros, desses 5,8 milhões.
Sem comentários:
Enviar um comentário