Voltei ao Foz Vintage Club, na Foz do Arelho, que já aqui elogiei. E desta vez a visita exige uma nota negativa pelo disparate que são os preços dos vinhos.
Apresentando-se também como "wine bar"´, o Foz Vintage Club tem uma lista de vinhos extensa e interessante (onde o Dão continua a fazer fraca figura mas onde se encontram coisas menos conhecidas) que começa, no entanto, a tornar-se muito pouco convidativo.
Não há mais do que um ou dois a 10€ e, sobretudo para quem sabe do assunto e conhece bem o sector, o contraste incomoda: os preços subiram vertiginosamente, num verdadeiro convite a que não se consuma. Ou, mesmo, a que não se vá lá.
Nada justifica (e são apenas dois exemplos bem claros) que o bairradino Quinta do Encontro (com um honesto PVP de 3,80€ numa loja on line de Coimbra) seja atirado para o patamar dos 13€. E que o alentejano Monte da Peceguina (PVP de 9,90€ na Garrafeira Nacional, em Lisboa) seja atirado para os 21€. Isto depois de o mesmo vinho ter, salvo erro, custado 12€ no mesmo Foz Vintage Club em Maio, pouco tempo depois da abertura do restaurante.
A asneira é infelizmente vulgar na restauração, com muita gente a querer fazer dinheiro depressa com os vinhos, sem perceber que essa é a melhor maneira de afastar clientes e de, mantendo-os, estar a convidá-los a não beberem vinho nos próprios restaurantes.
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