Não sou partidário de que a morte dê para transformar em santo quem nunca o foi mas repugna-me que haja quem, em Portugal, na civilização ocidental, celebre a morte de um adversário político.
Certos comentários que pululam por aí a propósito da morte do economista António Borges só mostram a baixeza que caracteriza uma parte da "esquerda" lusa. Porque a esquerda mais nobre e mais digna tem a hombridade de respeitar os seus adversários, em vida e na morte. Como o faz qualquer pessoa civilizada.
Afinal foi ao franquista Millán-Astray que ficou associado o grito "Viva la muerte!" E também, já agora, "Muera la inteligencia!"
Sem comentários:
Enviar um comentário