Duvido muito seriamente de que atitudes desta natureza sejam benéficas para os empresários e para o sector da restauração.
Por um lado, e independentemente do benefício fiscal dos 5 por cento do IVA (o valor é pequeno mas dá tudo jeito, não é?), a imagem dos cafés e restaurantes como cumpridores rigorosos das obrigações fiscais não é a melhor.
Mesmo que a factura do café ao balcão ou da refeição, em vez do irritante papel que "não serve de factura", sejam inúteis para o consumidor, torna-se difícil de aceitar a relutância do sector em emiti-la.
E aí já há um elemento de discriminação: por que carga de água é que se tem aceite como bom o tal papel que "não serve de factura" quando noutras actividades isso é impossível?!
Por outro lado, a "ameaça" do preço com o IVA em separado nas ementas é uma espécie de atestado de imbecilidade passado à grande maioria dos clientes. Pois não sabemos todo que o preço de cada coisa tem lá dentro o IVA?!
Escrevi aqui sobre a falsa questão que é o IVA da restauração.
Escrevi aqui sobre a falsa questão que é o IVA da restauração.
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