quarta-feira, 7 de maio de 2025

Patadas na língua, patadas no jornalismo (7)


Não é preciso ser-se excepcionalmente culto, educado ou inteligente para saber (e saber encontrá-los) que existem numerosos recursos on line para escrever com correcção em qualquer língua. Dicionários clássicos em versão digital, sites específicos, a própria formulação
dedicada à pesquisa de termos, mas percebe-se como, em práticas de gestão "de mercearia" por ignorantes, a revisão de textos seja considerada uma despesa supérflua. É uma situação que, onde houvesse rigor, até exigiria cuidados redobrados de quem escreve para o público para não deslizar para o erro, a burrice, a asneira... Não por quem lê, já agora, num universo quase catastrófico, mas pelos próprios que escrevem. Para não fazerem figuras tristes como estas...






Não se chama "à atenção". Chama-se, sim, "a atenção" para... qualquer coisa. Quando se pronuncia, sai "à", mas pela combinação entre os dois "a"s. 



A chave está, as chaves estão... É simples, não?




"Catastroferização"?! 

 


E eis mais do mesmo em três actos, numa frase retirada de um artigo assinado:



Só que silício é uma coisa e... cilício é outra:










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Já escrevi, algures por aqui, sobre a tradução acéfala do inglês "to make questions" ("fazer perguntas") por "fazer questões". Devia surpreender-me por um doutorado e investigador usar o aborto que é "fazer questões", mas não me surpreendo mesmo nada.







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Há fenómenos estranhos que só acontecem neste pequeno país. Como este: a explosão de robôs cirúrgicos...


Só é pena ficarmos sem saber se houve feridos ou mortos.











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