Durante alguns dias, com alguns políticos europeus e americanos a ajudarem à festa, a imprensa oficial criou, ou aceitou que o fizessem, a narrativa de como a Rússia esteve a bombardear estruturas civis e os próprios civis da Ucrânia.
Não houve, pelo menos na melancólica imprensa nacional, quem duvidasse e quisesse saber mais. A imprensa tuga tomou partido, nuns casos disfarçadamente e noutros com uma obediência que até parece ser paga, pela versão ucraniana.
Mas havia mais e, embora tardiamente, a Rússia explicou-se: os alvos eram, todos eles, militares. Aliás, e mesmo quando basta a perda de uma vida humana, as baixas "civis" foram reduzidas.
A pesquisa jornalística, o "fact-checking", o rigor informativo, a objectidade, a honestidade, como instrumentos do jornalismo profissional, são outras vítimas deste outro conflito: o que opõe a informação à desinformação.
Como exemplo, fica aqui o resumo das informações russas sobre as suas acções destes dias, retiradas das agências Tass e Sputnik. Podem nem corresponder à realidade, mas estas informações devem ser consideradas, tanto como as que dá o regime de Kiev.
Da Tass:
Quais são as "fake news", leitor?
De certeza?
(Imagens de fonte aberta de acesso público.)







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