quarta-feira, 28 de maio de 2025

Ler jornais já não é saber mais (243): o partidarismo unívoco da imprensa oficial


Durante alguns dias, com alguns políticos europeus e americanos a ajudarem à festa, a imprensa oficial criou, ou aceitou que o fizessem, a narrativa de como a Rússia esteve a bombardear estruturas civis e os próprios civis da Ucrânia.

Não houve, pelo menos na melancólica imprensa nacional, quem duvidasse e quisesse saber mais. A imprensa tuga tomou partido, nuns casos disfarçadamente e noutros com uma obediência que até parece ser paga, pela versão ucraniana. 

Mas havia mais e, embora tardiamente, a Rússia explicou-se: os alvos eram, todos eles, militares. Aliás, e mesmo quando basta a perda de uma vida humana, as baixas "civis" foram reduzidas.

A pesquisa jornalística, o "fact-checking", o rigor informativo, a objectidade, a honestidade, como instrumentos do jornalismo profissional, são outras vítimas deste outro conflito: o que opõe a informação à desinformação.

Como exemplo, fica aqui o resumo das informações russas sobre as suas acções destes dias, retiradas das agências Tass e Sputnik. Podem nem corresponder à realidade, mas estas informações devem ser consideradas, tanto como as que dá o regime de Kiev.

Da Tass:








Da Sputnik:




Quais são as "fake news", leitor? 

De certeza?




(Imagens de fonte aberta de acesso público.)




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