segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Sem princípios

 

A esquerda nacional celebrou em 2015 um pacto com um canalha contra o bicho-papão da direita.

Agora celebra a eleição de um presidente ex-condenado, mas não inocentado nem ilibado, contra o bicho-papão da direita.

Em 2026 há de apoiar um candidato presidencial arguido, acusado de vários crimes, talvez ainda não julgado nem, provavelmente, a cumprir pena, contra um bicho-papão da direita.

A esquerda nacional só mostra, com isto, que deixou de ter princípios e que, como meretriz de baixo preço, vai com o primeiro que lhe aparecer ao caminho só para ter vitórias conjunturais.

Os seus ideólogos de outros tempos, os seus dirigentes políticos históricos e honrados e os seus heróis mais consensuais teriam excomungado esta gente tão reles.


Dois pelo preço de um





domingo, 30 de outubro de 2022

Já não há paciência


Não há paciência para a estúpida brincadeira da mudança da hora, assunto sobre o qual já escrevi aqui, aqui e aqui

E vai-se percebendo, de ano para ano, e até perante as crescentes opiniões desfavoráveis, que isto não passa, agora, de um simples exercício de autoridade do lamentável primeiro-ministro que aguentamos há sete anos.





sábado, 29 de outubro de 2022

Alterações do clima e "alterações climáticas"

 

"Observador", 27.10.22

Às cinco e meia de hoje acordei com uma forte trovoada que foi acompanhada por chuva de intensidade variável. É uma maçada, sobretudo quando se tem cães que estão habituados a ir lá fora (no terreno vedado em redor da casa ou, de trela, no exterior), mas não é a primeira vez que acontece.

Desde que me lembro que no Outono chove, com temperaturas que não são especialmente baixas. É o que acontece nesta altura. Não vejo aqui "alterações climáticas", mas sim oscilações do tempo, num padrão que se vai repetindo ao ritmo, sem margens fixas porque a natureza é o que é, das estações do ano: Outono, Inverno, Primavera e Verão. Vejo alterações do tempo, até aceito que se possa falar de alterações do clima relativamente a padrões que pudemos ter tido como seguros, como fixos.

Não nego a teoria geral das "alterações climáticas", aceito-a como é, como teoria. Porque, na prática, não as vejo. 

O que vejo é um alarmismo onde convergem, num poço de medos quase irracionais, e medievais, uma comunicação social catastrofista e deficitária em tudo (e que pensa que o medo é que faz com que as pessoas comprem jornais...) e os mais diversos bonzos, humanos e institucionais, onde a ciência se mistura com o favoritismo pela pedagogia do medo e com o desejo de palco mediático.

Nada disto é racional. Mas, como o demonstrou o alarmismo da ex-pandemia do SARS-CoV-2, a racionalidade quase desapareceu das várias instâncias do discurso público e os que persistem em ser racionais só não parar à fogueira porque esse tipo de punição já não existe. Pelo menos, por enquanto.




segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Medo, ignorância ou má consciência devido aos bolsos cheios?...


 

Com as balofas pompa e circunstância anuncia-se a revisão do Plano Director Municipal, treze anos depois de... qualquer coisa.

Mas oculta-se aqui, mais uma vez, o mistério do desaparecimento de uma revisão extraordinária do Plano Director Municipal que, 2011, deu origem ao Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, onde nasceria um faraónico complexo turístico com um investimento de 300 milhões de euros. 

É assunto de que ninguém fala, a começar pelos políticos e a acabar nos jornalistas locais. 

E porquê? Há quem tem medo de falar nele? Desconhecem o que se passou? Um projecto turístico tão importante que falhou clamorosamente não suscita interrogações? Ou é um problema de má consciência? Por terem tido os bolsos bem recheados pela aprovação do Plano de Pormenor?

O silêncio a respeito do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica é mais do que suspeito. 

E suja todos...




domingo, 23 de outubro de 2022

"Proteger das cheias"?! Quais, as que são provocadas pelas sarjetas entupidas?


Não há, por aqui, um rio digno desse nome. 

Não se concebe como é que o Oceano Atlântico, que é a fronteira ocidental do concelho de Caldas da Rainha, pode galgar as falésias, os campos que o separam da Estrada Atlântica e das casas mais próximas, ou, ainda, como é que a Lagoa de Óbidos, com cada vez menos água, pode galgar as margens. 

Não há, por aqui, ameaça de inundações ou cheias. Salvo, claro, e já tem acontecido na capital do concelho, as que resultam (como em todo o País...) das sarjetas que a Câmara Municipal não limpa.

Mas faz falta um plano que "proteja das cheias" e das alterações climáticas, as tais que fazem chover no Outono e aquecem o Verão...

Sempre situacionista, o "Jornal das Caldas" é a pitonisa do milagreiro-mor, o tal que ia "mudar". Estão bem uns para os outros.

O presidente da Câmara em pleno anúncio do milagre no "Jornal das Caldas"

 



Ler jornais já não é saber mais (161): há auto-apresentações que dizem tudo

 



"Nascer para trás", "dois braços direitos"... 




Meo/Altice: mau até ao fim!...

Todos os pormenores no dia 5 de Novembro.

Até lá, não é mais do que isto:










quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Ler jornais já não é saber mais (160): jornalixo pior do que lixo

 

Não há limites para o que se possa dizer a respeito desta primeira página sacana, filha da puta e comercialona (pelo medo) do pasquim clandestino "i", que é tão "inevitável" como uma pegajosa mosca-da-fruta.

Não é jornalixo, é pior, muito pior.




Note-se:

1- a covid (doença causada pelo vírus respiratório SARS-CoV-2) estará sempre "de volta", como todas as gripes, constipações e viroses, até porque o vírus está endémico;

2 - o "especialista" Carmo Gomes NÃO é epidemiologista e só é "perito" em anúncios apocalípticos nunca confirmados nem, infelizmente, questionados, e deve sentir uma fome de palco muito grande;

3 - rende mais (para as farmacêuticas e para os seus avençados) o pânico, para a compra da sua água benta, do que as notícias sobre a investigação ao processo de compra das vacinas pelo Ministério Público da União Europeia (que o "i" oculta);

4 - o "não sabemos se" (na boca de um "especialista"!), tal como o "pode" em todas as suas mutações, não podem ser base do jornalismo (mas sustentam o jornalixo) ou da ciência.



quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Vacinas da covid: dúvidas, suspeitas e, por cá, branqueamento oficial e oficioso

Uma cronologia sugestiva:


Tribunal de Contas da UE: dúvidas





Ministério Público da UE: suspeitas




Kathleen Van Brempt: muitas dúvidas



Infarmed: certezas




"Observador": branqueamento, sem notícias... adversas

 

-> 12 de Setembro: o Tribunal de Contas da UE (European Court of Auditors) diz que o processo de aquisição das vacinas para a covid não foi "suficientemente avaliado".

-> 14 de Outubro: o Ministério Público da UE (European Public Prosecutor's Office) confirma que está a investigar a aquisição de vacinas da covid na UE e declara: "Esta confirmação excepcional é feita devido ao interesse público, que é extremamente elevado".

-> 14 de Outubro: Kathleen Van Brempt, presidente da Comissão Especial sobre a pandemia da covid-19 no Parlamento Europeu, afirma que o "caso" será seguido com grande atenção pela sua comissão e que vários aspectos do terceiro contrato com a Pfizer devem ser analisados, incluindo, para começar, as mensagens trocadas com a presidente da Comissão Europeia e o facto de não haver "rasto de papel" relativamente às negociações preliminares com a Pfizer.

->15 de Outubro: o Infarmed divulga o seu relatório de "monitorização das vacinas contra a covid em Portugal".

->16 de Outubro: a imprensa do regime começa a branquear a situação portuguesa, com o "Observador" (por exemplo) a garantir que "as reacções adversas à vacina da covid-19 são pouco frequentes".


Notícia desenvolvida do jornal independente "Página Um", de onde retirei parte destas informações.




sábado, 15 de outubro de 2022

Inutilidades: o "observatório" que não vê nada e o Eldorado turístico que desapareceu misteriosamente



Olha-se para isto, para esta espécie de dança de salão, e já nem há capacidade para se ficar surpreendido.

Destas duas páginas do "Jornal das Caldas" (edição de 12.10.2022), sobre uma reunião de dezenas de criaturas que devem conhecer tanto "o Oeste" como eu conheço a superfície de Marte, por mais que se esprema, nada sai.

Não há nisto uma ideia (nova ou velha), mas apenas palavrório vagamente técnico e estilizado. Nada mais além disto, numa afirmação de inutilidade que, pudessem ser os eventuais turistas confrontados com a reunião e com os seus participantes, nunca cá haveriam de querer vir.

Não se percebe o que pensam, se é que pensam, estas criaturas, burocratas, bonzos municipais, dirigentes disto ou daquilo, técnicos de qualquer coisa, perdidas em efabulações teóricas de significado nulo. Teriam sido mais úteis para o turismo, e para o progresso da Região Oeste, se fossem arrancar os plásticos podres das árvores, por essa região fora, ou apanharem o lixo que se acumula pelas estradas.

E depois os lamentos, feitos de impotência, já só dão vontade de rir: no que se refere a Torres Vedras, centro destacado de produção de vinho da Região Oeste, ouve-se o lamento de que os turistas não ligam nenhuma ao concelho. Nunca pensaram, por lá, em atrair visitantes para roteiros bem organizados de comes e bebes? Calculo que dê muito trabalho.

Ou, quanto a Caldas da Rainha, a queixa da falta de uma "identidade"... A cerâmica, a tradição satírica, a gastronomia, a costa atlântica, a cultura, a Escola Superior de Artes e Design... não chegam?! Não faltam ao concelho elementos que podem ser fundamentais para a criação de uma imagem de marca e há anos que se fala na sua necessidade. Também aqui, a desastrosa gestão municipal do "Vamos Mudar" mudou... a ponta de um corno.

E foi pena que ninguém tivesse falado do grande Eldorado turístico que, há onze anos, foi prometido ao concelho de Caldas da Rainha pelos políticos e por investidores sem rosto, mas parece que com muito dinheiro. Talvez não saibam, talvez não se lembrem, talvez não achem conveniente, talvez lhes seja mais proveitoso não falarem no assunto...

Mas é sempre bom recordar estas coisas:




Em Março de 2011 era isto que a "Gazeta das Caldas" anunciava. Depois foi o silêncio


O maravilhoso empreendimento turístico das freguesias da Foz do Arelho e da Serra do Bouro ia ser um pólo de desenvolvimento para a região, obrigando mesmo à alteração do Plano Director Municipal para permitir a construção numa zona vagamente protegida.

Os políticos locais aprovaram tudo em 2011. Mas depois ficaram caladinhos quando o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica se esfumou num silêncio comprometedor. E a diligente imprensa local também fez de conta que nunca se tinha falado no assunto. Nunca se soube porquê.

Os pormenores "oficiais" (a notícia da "Gazeta das Caldas") estão em http://www.gazetacaldas.com/9701/plano-de-pormenor-da-estrada-atlantica-preve-criacao-de-hotel-de-cinco-estrelas-e-mais-de-tres-mil-camas-turisticas/

Os pormenores não oficiais, e aquilo que de intrigante se podia saber, estão aqui: https://o-das-caldas.blogspot.com/search?q=Os+investidores+sem+rosto+do+Plano+de+Pormenor+da+Estrada+Atl%C3%A2ntica

Informem-se...




quarta-feira, 12 de outubro de 2022

O monstro no armário

 

"Expresso", 11.10.2022

O caso dos abusos sexuais e da pedofilia na Casa Pia nunca ficou esclarecido e a condenação de meia-dúzia de acusados nunca serviu para se perceber se o foram, todos ou alguns, por terem feito aquilo de que foram acusados ou se estavam no sítio errado à hora errada.

O caso dos abusos sexuais e da pedofilia no seio da Igreja Católica e das suas entidades é tão grave como o do "processo Casa Pia" e só o facto de poder estar mais contido, e dentro de portas, é que talvez impeça o alastrar de suspeitas, rumores, informações consentidas e silenciadas e todo o tipo de manobras que rodearam os mistérios da Casa Pia e das redes de prostituição masculina em Portugal. 

Mas é evidente que esta situação tem tudo para poder ser uma espécie de "processo Casa Pia II" (e não me refiro ao segundo processo que, à época, ainda iria escalpelizar o que se passava no Parque Eduardo VII e as pessoas que o frequentavam... e que não chegou a avançar) e nota-se, nesta infeliz declaração do Presidente da República, o incómodo que sente.

Marcelo Rebelo de Sousa, primeira figura do Estado, especialista em leis, católico praticante e homem sem mulher, tem todos os motivos para recear o monstro que pode nascer da pedofilia clerical, por muito que a restante "nomenklatura" política e partidária e a imprensa obediente tenham medo de abrir as portas do armário...  


terça-feira, 11 de outubro de 2022

ACP: excelente!

 


Sou sócio do Automóvel Club de Portugal há 36 anos e pouco tenho utilizado os seus serviços, muito em especial desde que me mudei para uma região (Caldas da Rainha) onde o ACP não tem uma delegação. Talvez tenha recorrido mais ao serviço de apoio aos sócios na área da saúde, nos últimos dois anos, para obter receitas médicas quando os médicos que as poderiam passar não estão disponíveis.

Por estrear tem estado o serviço que o ACP disponibiliza para as avarias dos carros dos seus sócios... até ontem de manhã, quando um dos meus carros se mostrou insensível ao tradicional movimento da chave na ignição.

Pouco passava das oito horas quando telefonei para o ACP e, devo dizê-lo, fi-lo com pouca fé. A morar no campo, em sítio às vezes difícil de encontrar, poderia talvez, na melhor das hipóteses, esperar que me mandassem um reboque, que havia de aparecer ao longo do dia, que o levaria para uma oficina, para ver o que se passava.

Mas não foi o que aconteceu. 

De Santarém, que será a delegação mais próxima, veio uma das viaturas de assistência do ACP (com o toque simpático de o sócio poder seguir a aproximação do veículo). 

E, cerca de hora e meia depois, estava tudo resolvido: praticamente morta a bateria com que o carro saiu da fábrica, e depois de a situação ter sido avaliada e com elevado profissionalismo, pude comprar logo uma bateria nova e ficar com o problema resolvido. 

É possível que em horas, ou dias, de maior afluência ou em situações de avarias mais graves as coisas nem sempre funcionem tão bem, ou tão rapidamente. Mas se é este o padrão do serviço de assistência do ACP... é excelente! 



O naufrágio

Não sei de quem é a autoria desta caricatura, que é perfeita: é como estamos, envolvidos na crise ucraniana pela liderança proto-fascista da União Europeia e pela sua vassalagem interesseira a uma elite militar e industrial que, nos EUA, beneficia da cumplicidade e do estímulo de um presidente "democrata" senil, que é pior do que qualquer presidente "republicano".

É provável que nos afundemos todos. 







sábado, 8 de outubro de 2022

Vive la France!, mais uma vez




Parece que está a decorrer, aqui ao lado, um "festival" literário, ou de vaidades, dos vários que se realizam em Portugal, onde toda a gente é "escritor" e poucos livros de ficção portuguesa se lêem.

Com onze livros publicados, e nenhum em edição de autor, nunca fui convidado a ir a um desses certames que, suspeito, funcionam com base em pactos de compadrio, amizades e "amizades".

Em contrapartida, e apenas por ter dois desses romances publicados em França ("Ulianov e o Diabo"/"Mort sur le Tage" e "O Clube de Macau"/"Le Club de Macao", Chandeigne/Le Livre de Poche), já fui a um festival (Toulouse Polars du Sud) nesse país, fui convidado para ir a dois outros (onde não pude ir, devido às regras do fascismo sanitário e a uma incompatibilidade pessoal) e irei agora, também convidado, ao festival Littératures Européennes de Cognac, igualmente em França.

Apesar da chatice das viagens, ficamos (eu e a minha obra) melhor servidos.


*


Actualização, em 17.11.22:

Infelizmente, não fui. Uma doença passageira, mas a requerer acompanhamento, da minha familiar mais próxima, tornou impossível a minha deslocação. A organização do festival (na pessoa de Sophie Léonard, que não conhecerei pessoalmente) foi, em todo o processo de preparação, de uma enorme amabilidade, paciência e cortesia, não se poupando a esforços para garantir uma viagem confortável e uma estadia agradável, e tenho pena de não ter podido corresponder. O dever familiar teve precedência. 

Não sejam cobardes, façam-lhe oposição!

A gestão municipal, e das freguesias, do homem de negócios Vítor Marques como presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, tem de ser combatida... e sem tréguas. É o normal, em democracia, e é uma imposição: o balanço de um ano da caricatura política que é a organização Vamos Mudar mostra como está aberto o caminho para o desastre.

Infelizmente, se há oposição (que é, por definição, o conjunto das outras candidaturas derrotadas), ela não se vê.

Não admira, no caso do PCP e do BE. Já percebi que, em Caldas da Rainha, e por motivos que desconheço, estes partidos põem a cabecinha de fora nas eleições e, nunca vencedores, voltam para as suas tocas à espera das próximas eleições, cristalizando-se em torno de pequenos objectivos datados.

O PS foi, numa primeira fase, silenciado pelo presidente da câmara através de um acordo pouco transparente, para desaparecer a seguir,

O PSD, o grande derrotado, parece estar ainda a lamber as feridas da derrota. Ou está com medo. Ou desistiu. Quando devia estar a fazer aquilo que, com sorte, lhe permitirá voltar ao poder: combater, politicamente, a desastrada gestão municipal e o seu principal responsável.

Quando ao CDS, ao Chega e à Iniciativa Liberal (que apareceram nas eleições de há um ano)... bem, parecem ter desaparecido do mapa.

Já aqui o escrevi: a eventual vitória da organização Vamos Mudar e do seu mentor em 2026 será da inteira responsabilidade de quem hoje é oposição, embora tenha medo de o ser...








sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Conversa da treta

 

A sustentabilidade e as alterações climáticas e o ambiente e os plásticos e etc. e tal. 








Notas de prova




Aljubarrota — Tinto 2018 — Vinho Regional Lisboa
Tinta Roriz e Touriga Nacional
Quinta de São Sebastião/Multiwines, Lda., Arruda dos Vinhos
13,5% vol.
Bom!
(Bebido no restaurante O Melro, em Óbidos,
a acompanhar Bacalhau à Lagareiro)




Alma do Tejo — Tinto 2020 Reserva — Vinho Regional Tejo
Touriga Nacional, Syrah e Alicante Bouschet
Terreiro, Lda., Aveiras de Cima
14% vol.
Bom!
(Bebido no restaurante Porrinhas dos Leitões, em Caldas da Rainha,
a acompanhar leitão assado)




Barão de Nelas — Tinto 2017 Reserva — Dão DOC 
Touriga Nacional e Tinta Roriz
Carlos Pedro Barahona da Fonseca Paes de Brito, Vilar Seco, Nelas
13,5% vol.
 Muito bom.




Belcanto — Tinto 2016 Reserva — Vinho Regional Alentejano
Aragonez, Alicante Bouschet e Touriga Nacional
Monte dos Perdigões/Granacer, S.A., Reguengos de Monsaraz
14,5% vol.
Muito bom.



Chateauneuf du Pape — Tinto 2019 — Appelation d'Origine Protegée
Grenache, Mourvèdre, Syrah, Cinsault e Counoise
Raymond Usseglio & Fils, Les Amandiers, Chateauneuf du Pape (França)
14,5% vol.
Muito bom!




Lagares de Penalva — Tinto 2017 — Dão DOC
 Touriga Nacional, Tinta Roriz e Jaen
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Penalva do Castelo,
13% vol.
Bom.




Monsaraz — Tinto 2020 Reserva — Alentejo DOC
Alicante Bouschet, Trincadeira e Touriga Nacional
CARMIM, Reguengos de Monsaraz
15% vol.
Bom.



Poliphonia — Tinto 2016 Reserva — Vinho Regional Alentejano
Alicante Bouschet, Aragonez e Syrah
Monte dos Perdigões/Granacer, S.A., Reguengos de Monsaraz
14,5% vol.
Muito bom.



RedBlend — Tinto 2021 — IG Lisboa
Touriga Nacional e Syrah
AdegaMãe, Ventosa
13,5% vol.
Interessante.




Valle Pradinhos — Tinto 2019 Reserva — Vinho Regional Transmontano
Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Tinta Amarela
Casal de Valle Pradinhos, Macedo de Cavaleiros
14,5% vol.
Bom!