Espera-se de uma empresa, por simples bom senso, cortesia comercial ou necessidade de afirmação no mercado, que facilite o diálogo com os seus clientes.
Descobri, da pior maneira, que a Meo/Altice não o faz. Durante a prolongada avaria de que aqui já falei fui-me deparando com uma rede labiríntica de contactos telefónicos, com comunicações de custos incalculáveis, que de pouco me serviram.
Resolvida a avaria (por agora...), decidi rescindir o contrato com a Meo/Altice. A fidelização (que sempre tive enquanto pensava que a empresa gostava de ajudar os seus clientes) termina em Novembro. E acaba nessa altura, quebrada que está a confiança na relação com esta empresa, ou antes, e sem penalizações.
Foi o que propus à Meo/Altice. Mas como é que a minha proposta lá chega?
Pelos tais contactos telefónicos, foi uma primeira resposta. Por SMS, então?! Que ridículo.
Fui ao útil Livro de Reclamações electrónico e protestei. O modo como funciona é simples: a reclamação vai de imediato para a entidade reguladora (Anacom, neste caso) e para a empresa. E a empresa já sabe que, se não responder, fica mal.
Poucas horas depois desta reclamação, a Meo/Altice informou-me de que podia entregar o meu pedido (uma carta formal) numa morada para o correio de superfície, mas também numa das suas lojas. Na loja onde a carta foi apresentada, a reação, de início, foi de rejeição. Depois, o pedido terá sido incluído no "sistema" mas a prova de que a carta foi entregue (fotocópia carimbada do original) não podia ser fornecida.
Voltei, e isto já na sexta-feira à tarde, ao Livro de Reclamações e aguardo resposta: valerá a pena enviar a carta formal pelo correio?
É possível que a Meo/Altice tenha chegado a um ponto de desprezo absoluto para com os seus clientes. Mas, com este cliente, não se livra de uma pequena guerra... pelo menos enquanto se mantiver o contrato.
Depois disso... Meo/Altice nunca mais!
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