1 - A pandemia (do vírus SARS-CoV-2 e da sua doença covid-19) está numa fase endémica.
2 - Os "novos casos" dependem do número de testes (voluntários, à força, feitos porque a pessoa está na dúvida, etc.) e os testes não são fiáveis. Se, por hipótese, os 10 milhões e tal de habitantes de Portugal fossem testar-se todos, teríamos, provavelmente, 10 milhões e tal de "novos casos".
3 - Não pode haver avaliações filosóficas, psicológicas ou televisivas para a gravidade de uma doença. Só as mortes podem aferir da gravidade de uma doença e as mortes directamente causadas pela covid-19 decresceram enormemente. A doença, em si, perdeu a gravidade que já poderá ter tido.
4 - A doença respiratória que é a covid-19 torna-se mais grave no tempo frio, afectando em especial os mais velhos e os mais vulneráveis, combinando-se, de forma perigosa, com os estados gripais e com todas as afecções da época, num quadro mais grave de condições clínicas desconhecidas e de aumento de fragilidades.
5 - As vacinas, ainda tecnicamente experimentais, não foram a solução milagrosa propagandeada pelos "especialistas" avençados das farmacêuticas e pelos políticos cuja relação com as farmacêuticas desconhecemos. Os governos têm uma necessidade urgente de abafarem o enorme fracasso dessa solução que compraram (com o dinheiro de todos) e a dimensão dos ganhos obtidos pelas farmacêuticas cria aqui uma atmosfera insalubre.
6 - As "restrições" são ditadas pelo pânico dos decisores políticos de que os sistemas de saúde (que não quiseram fortalecer) não aguentem a pressão das doenças da época e correspondem à vontade irracional dos eleitorados, atormentados por uma campanha de medo sem precedentes que já dura há quase dois anos.
7 - É sugestivo que a imposição das novas "restrições" (que, na prática, tornam obrigatórias estas infindáveis vacinas) aconteça num 25 de Novembro.
8 - É possível que a democracia soçobre ainda mais neste inverno de estupidez agravada. Mas, às vezes, a vida política gera as suas próprias surpresas.
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