Beatriz Pacheco Pereira, directora e programadora do mais importante festival de cinema em Portugal (Festival Internacional de Cinema do Porto/Fantasporto, que criou com o marido, Mário Dorminsky, ambos pessoas de grande qualidade pessoal e intelectual), activista cultural, escultora e escritora, publicou o seu primeiro romance, depois de vários livros de contos e novelas.
Intitula-se "Alice e os Abutres" e é um projecto literário, acolhido pela editora Âncora, peculiar e muito pessoal, uma versão muito própria de "Alice no País das Maravilhas", que neste caso poderia intitular-se "Alice no País das Decepções". Alice é a protagonista desta história de vários crimes e de muitos abutres.
Divergindo de alguns cânones da literatura, "Alice e os Abutres" não deixa, também, lugar a dúvidas nenhumas: Beatriz Pacheco Pereira sabe escrever e escreve muito bem.
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