Manuel Nunes, Emanuel Pontes, José Carlos Faria, Rui Gonçalves, João Frade e Lino Romão (© "Jornal das Caldas") |
Conta o "Jornal das Caldas" que, no âmbito do painel que promove com a Mais Oeste Rádio, juntou seis representantes da nomenklatura política de Caldas da Rainha para analisarem a descida do IVA para a restauração.
O relato é elucidativo: as seis criaturas estão de acordo, dizem que o aumento foi miserável e que até pode haver mais emprego. Parece a demagogia do costume a tentar flutuar nas águas da ignorância.
Nenhuma das ilustres luminárias achou oportuno realçar que o IVA não é um imposto que o Estado vá cobrar, sem mais nada, à restauração. E uma delas até é dada como empresário.
Acontece que o IVA é pago pelos clientes (contabilisticamente, o preço de venda de cada produto é x + IVA) e os profissionais da restauração, com o imprescindível apoio dos contabilistas certificados que estão obrigados a ter, limitam-se a entregar esse valor, depois de deduzirem o que puderem, ao Estado.
É certo que nesta matéria o mau exemplo vem de cima (com o governo da tríade PS-EB-PCP) mas estas ilustres cabecinhas bem podiam usar de alguma seriedade.
Até porque podemos ficar a pensar que desconhecem em absoluto como funciona o IVA, o que, de qualquer modo, em nada favorece membros de assembleias municipais e candidatos à presidência da câmaras, ao revelar o seu desconhecimento de coisas tão básicas.
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