O imposto sobre os produtos petrolíferos vai aumentar e os combustíveis que usamos em tudo vão aumentar de preço. Diretamente vamos senti-lo ao abastecermos os nossos veículos, indiretamente vamos senti-lo nos preços de todos os produtos que são transportados por estrada, alimentares ou não alimentares.
Na função pública o horário de trabalho semanal vai passar para 35 horas e no sector privado… salve-se quem puder. Os trabalhadores da função pública, que até já têm um sistema de saúde próprio que é melhor do que aquele que serve a restante população, vão poder reformar-se mais cedo. Os do sector privado que se aguentem.
O IVA da restauração vai diminuir em 10 por cento. As refeições servidas ao público não vão baixar de preço. A baixa deste IVA é, na prática, uma “borla” dada ao empresariado do sector em que o Estado vai perder milhões de euros. Os tradutores, o vinho português servido à mesa dos restaurantes, a edição em DVD de cinema de qualidade e de cinema português, os veterinários e mais uma série de actividades comerciais tão ou mais importantes em termos sociais (e onde a baixa do IVA se repercutiria directamente no preço dos produtos e serviços) vão continuar a ter o IVA a 23 por cento.
O secretário-geral do PCP atira com um piropo sexista às suas rivais do BE (“uma candidata engraçadinha”).
Os prometidos aumentos de reformados e pensionistas e da função pública assemelharam-se, no final de Janeiro, a soluços e não a qualquer tipo de “reposição de rendimentos”.
O BE, que está inchado de flatulência política, atingiu um nível de arrogância e de pesporrência paroxística que faz pensar que é esta aliança de maoístas e de trotzkistas que manda no secretário-geral do PS, que chegou ao Governo do País por um puro e simples golpe de Estado parlamentar.
Este seu governo já leva três meses de vida, entrámos em Fevereiro e o Orçamento de Estado para o ano em curso não passa ainda de um “esboço” em que ninguém acredita, quer arrasta ou é arrastado por um ministro das Finanças de repente desaparecido.
A “reversão” dos transportes públicos já deu viagens de borla aos familiares dos seus bem pagos funcionários, mantém o grosso do território nacional sem transportes públicos e pode vir a custar-nos a todos muitas centenas de milhões de euros.
… E perante tudo isto, o que é feito dos “indignados” que, a cada medida do governo anterior, gritavam pela “revolução” e um par de botas? Fugiram, emigraram, foram para o Governo, receberam “jobs for the boys”… ou andam envergonhados pela catástrofe governativa da tríade PS-BE-PCP?
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