Uma coisa que tem faltado na greve dos sindicatos dos professores é um esclarecimento factual sobre de que modo, como e quando é que o Governo, ou os seus membros individualmente considerados (deve haver greves "ad hominem" na cartilha do PCP), são prejudicados.
Para já, as pessoas que são directamente prejudicadas são os alunos e a grande maioria nem sequer teria 18 anos para votar no PSD ou no CDS em 2011.
Depois, são os colegas dos grevistas que se vêem empurrados de reunião para reunião à espera de uma que se realize se não houver nenhum grevista.
E depois voltam a ser os alunos pelo adiamento "sine die" da emissão das notas.
Na tal "escola pública" que os grevistas juram e trejuram defender.
Porque, já agora, deve haver proprietários e directores de escolas privadas a rezar pelo arrastamento da greve porque no próximo ano lectivo podem oferecer condições de estabilidade que a "escola pública", pelos vistos, não pode.
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