No meu romance "A Guerra de Gil" (2008), uma pequena quadrilha vendia como carne de vitela branca algumas partes dos corpos das pessoas que ia matando.
Agora chega a notícia de que, na Cidade da Praia (Cabo Verde), um homem andou a vender como carne de carneiro pedaços do corpo do seu companheiro, que matou à facada.
Jonathan Swift, no seu admirável "Uma modesta proposta para prevenir que, na Irlanda, as crianças dos pobres sejam um fardo para os pais ou para o país, e para as tornar benéficas para a República" (1729), não esclarece qual o sabor que a carne humana pode ter mas penso que estará mais perto do porco que, quando é mais novo e dependendo dos temperos, pode ficar parecido com outras carnes.
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