quarta-feira, 29 de maio de 2013

Uma aventura nos transportes públicos de Lisboa


1 - É impossível ver horários e comprar bilhetes "on line" na Rede Expressos. Telefonar é um serviço pago a preço de luxo. Há lugares marcados nos autocarros mas ninguém se rala com isso. Eu também já me deixei de me ralar.
2 - No Metropolitano de Lisboa não se emitem facturas. Se alguém as quiser, tem de ir à procura do Gabinete do Cliente, numa qualquer estação. E parece que depois ainda demoram cinco dias a emiti-la.
3 - As viagens entre estações são rápidas. Mas circular pelas estações, feitas de vastos corredores vagamente decorados, é um processo demorado. São poucas as passadeiras e as escadas rolantes e alguma estão avariadas (e pelo lixo que aí se acumula percebe-se que pararam há muito tempo). Uma viagem de metro não demora o tempo de viagem entre as estações mas sim o dobro, devido ao que é preciso andar. Quando a pessoa não se perde, claro.
4 - No terminal rodoviário de Sete Rios (cujo nome não coincide com o nome existente na nomenclatura do metro) as "linhas" e os autocarros têm números que não correspondem aos que saem nos bilhetes.
5 - Na viagem de regresso de Lisboa para Caldas da Rainha, o autocarro "expresso" (de matrícula 20-EP-89) parou por três vezes na A8 e por duas à entrada na cidade, sem que se percebesse porquê. E não parou na berma porque a viatura não cabia. Houve quem dissesse que era falha nos travões e que já era costume. Quanto mais o autocarro parava mais cintos de segurança se apertavam. No fim da viagem, os passageiros bateram palmas. Eu não.

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