Tenho por vezes a sensação, lidando à distância com certa gente em Lisboa, de que existe um preconceito que os leva a encarar as pessoas que vivem no interior do País e sobretudo em zonas não citadinas como imbecis, atrasadas mentais, incultas ou padecentes de iliteracia.
No meu caso, como não finjo residir na cidade de Caldas da Rainha e tenho um endereço que para os "civilizados" de Lisboa deve ser do mais bizarro que há, recebo às vezes comunicações de criaturas que devem reger-se por aquela máxima de outros tempos do "para quem é, bacalhau basta".
Depois, às vezes, surpreendem-se por eu até saber mais do que elas em domínios ligados à sua própria profissão e não me assustar quando lhes escorrega o pé para a chinela das ameaças.
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